Um Homem Também Chora


Autor(es): Lidianne Aires Cruz, Rodolpho Hugo dos Santos Martins, Clara de Jesus Lima, Daniel José de Carvalho Pereira

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: 03/2024

Instituição/Serviço: Deambulatório 5.2

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço, Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: CAPS II Pedro Pelegrino, Atenção Básica

Articulação com outros setores: Rede Intersetorial


Resumo

“Um homem também chora, também deseja colo, palavras amenas, precisa de um abraço, da própria candura. Guerreiros são pessoas, tão fortes, tão frágeis. Precisam de um descanso, precisam de um remanso. Precisam de um sono que os tornem refeitos. Um homem se humilha, se castram seu sonho. Seu sonho é sua vida e vida é o trabalho. E sem o seu trabalho, o homem não tem honra. e sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz”…

E é cantarolando Gonzaguinha que apresentamos o Grupo de Homens, realizado pelo Deambulatório 5.2, equipamento de Saúde Mental do município do Rio de Janeiro, no Bairro de Guaratiba. O Grupo iniciou em 08/03/24, com o objetivo de discutir os papeis sociais da masculinidade e hoje o que mais tem aparecido são os impactos do afastamento laboral devido a episódios depressivos e de ansiedade. Os homens apontam dificuldades de observar vida para além do trabalho e usam termos como “inutilidade”, por estarem afastados das atividades laborativas.

Imagens
Palavras-chave: coletivo, Cuidado, Deambulatório, gênero, matriciamento, Rede Intersetorial, Redução de Danos, Território

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