GALERIA DAS ENTREVISTAS DE 2017 - PÁGINA 1/4

O coletivo de ideias UBALAB funciona como espaço de discussão e criação de soluções com base em tecnologias abertas para desenvolver alternativas econômicas sustentáveis para os habitantes de Ubatuba. Felipe Fonseca, um dos membros do UbaLab, diz que, uma vez que o modelo tradicional de crescimento econômico prevê, entre outras, a ocupação industrial do solo, o turismo de massa e a destruição de grande parte da reserva da Mata Atlântica local: é preciso criar ambiências de troca de ideias que mantenha a convivência e produção criativa dos lugares viva. Veja a entrevista a seguir:

A necessidade de alfabetização digital e conscientização das pessoas quanto ao acesso e uso das tecnologias permeia a fala de Felipe Fonseca da incubadora UnaLab/Ninho de Ubatuba-SP. Para ele, a ideia de se apropriar e adaptar tecnologias disponíveis nas comunidades, pelos próprios moradores, ajuda tanto a resolver problemas cotidianos – como o descarte de resíduos sólidos/eletrônicos -, quanto amplia a inclusão e o empoderamento produtivo, através da geração de soluções criativas, inovativas e, potencialmente, rentáveis. Veja a seguir a entrevista:

Este vídeo apresenta uma reflexão sobre a exploração comercial da vida nas redes sociais e internet, uma vez que nossas interações são representadas em algoritmos que, por sua vez, geram dados em massa sobre nossos interesses de consumo e estes são utilizados para induzir transações comerciais online. Percebe-se que as interações sociais vão sendo mercantilizadas e há uma gradual condução para a padronização dos modos de consumo dos indivíduos – na medida em que sua vida se limita cada vez mais ao uso de equipamentos eletrônicos (como o celular) em detrimento do convívio ativo entre pessoas nas comunidades. E, segundo Fábio Malini (UFES), inclui-se aí, preocupações com a produção cultural e a construção da memória coletiva na sociedade.

Num arcabouço de detalhamento da nossa vida, cultura, saúde, educação e economia as aplicações vão se compondo pelos dados ou imagens que inserimos ou produzimos na internet relevando nossas necessidades, estados físicos, ações e/ou aspirações. A partir daí, pode-se dizer que os algoritmos são extremamente humanizados, mas que há uma diferença entre eles e suas aplicações algorítmicas. Estas, que atuam a partir de uma programação sofisticada mediante uma infinidade de códigos pode-se auxiliar ou mesmo determinar decisões, qualificar e direcionar campanhas de marketing, esforços devendas ou, a exemplo das aplicações algorítmicas da área da saúde, estabelecer diagnósticos e/ou tratamentos associados. De acordo com Fábio Malini (UFES), cada processo vital cria demandas e subconjuntos de demandas que configuram as aplicações algorítmicas e as tornam cada vez mais complexas. Veja na entrevista a seguir:

As perspectivas da Educação à Distância em processos de aprendizagem mediados pelas tecnologias e os avanços trazidos pela possiblidade de interatividade nas formas de aprender à distância e de maneira presencial são debatidos neste vídeo. É preciso pensar a educação para além das leituras dos textos e materiais disponíveis na rede e nas ambiências da EAD. Não se pode ignorar a riqueza que há na mobilização da subjetividade, e do conhecimento que se dá entre as pessoas, nas trocas que se estabelecem face a face. O desafio é implantar um processo dialógico de comunicação que Nelson Preto (UFBA ) chama de: “um ecossistema permanente de produção de culturas, conhecimentos e aprendizagens”.

A adoção de um jeito hacker de ser para alunos, professores e escolas incentiva diferentes formas de fazer pesquisa, realizar projetos e construir coisas, porque introduz no grupo um sentimento e um espírito de ação colaborativa e de compartilhamento de ideias. As pessoas interessadas nos projetos, produzem de maneira conjunta e aberta (não licenciada por especialistas). E, a partir disso, fortalecem os próprios processos de aprendizagem e desenvolvimento pleno sendo, cada um: coautor, ator, responsável e beneficiário das mudanças. Para o professor Nelson Preto (UFBA) nesse ecossistema educacional múltiplo e dinâmico, todos devem adotar o jeito hacker de ser. Veja no vídeo a seguir:

Ciclo de Debates 2017

Assista as mesas com diversos especialistas debatendo temas importantes no 1º Ciclo de Debates do Projeto Educação, Saúde e Tecnologias em Mar Aberto.

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