Banda Forró 100 Preconceito, o arrasta pé da inclusão


Autor(es): Maria Imaculada De Mendonça Costa Mendonca, Sandro Silva de Freitas

UF/Cidade: Ceará – Eusébio

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Período: Desde 06/2009

Instituição/Serviço: CAPS Geral

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS

Articulação com outros setores: Educação, Cultura, Esporte e SDS


Resumo

Este relato de experiência traz em seu escopo um dos produtos da oficina de música do CAPS geral do município de Eusébio – CE, a banda Forró 100 Preconceito. Estratégia de Reabilitação Psicossocial a qual possui como repertório central no forró pé de serra, com o intuito de propor um resgate/fortalecimento da cultura nordestina. A Banda surgiu da oficina de música do CAPS Geral, conduzida por um profissional pedagogo com formação em música, uma terapeuta ocupacional e um sanfoneiro os quais atuam em colaboração interprofissional. Passou por reuniões/oficinas para conceituar esse projeto terapêutico. A Banda então se firma como característica no forró pé de serra.

Realiza ensaios semanais e apresentações por toda a RAPS, e se estendendo as redes intersetoriais. Seu 1º álbum musical foi lançado em 2011, CD Tributo a Luiz Gonzaga”, com o apoio cultural da Prefeitura Municipal. Conseguindo uma projeção com suas apresentações dentro e fora do estado do Ceará. Não temos como antecipar, planejar, o que vai despertar algum movimento nos pacientes, ou até em nós mesmos, mas é exatamente por isso que nesse espaço esses movimentos são reveladores e potencializadores. Aconteceu de alguns se descobrirem com aptidões, potencial para a música, outros seguem com outros movimentos, ou simplesmente voltar ao mesmo cotidiano.

É assertivo que os pacientes que integram a banda apresentam uma melhora substancial nas habilidades sociais, no fortalecimento das relações interpessoais e nas capacidades necessárias à realização das atividades cotidianas. Ou seja, o arrasta pé dá pé pra Inclusão.

Palavras-chave: inclusão, Música, Saúde Mental

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