Construindo caminhos em rede para a Saúde Mental em liberdade


Autor(es): Langs de Arantes Ferreira de Mello

UF/Cidade: Minas Gerais – Itanhandu

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Período: Desde 03/2022

Instituição/Serviço: Caps de Itanhandu

Público: Usuários – adultos, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade

Articulação RAPS: Unidades básicas de saúde, hospital geral e leito de retaguarda

Articulação com outros setores: Escolas (municipais e estaduais); Núcleo de apoio ao estudante da rede municipal de educação


Resumo

O CAPS de Itanhandu, cidade com 15 mil habitantes no sul de Minas Gerais, enfrentava um aumento nas internações de longa permanência, principalmente em pacientes com transtornos psiquiátricos e dependência química. Até 2022, o CAPS era o único ponto de atendimento em saúde mental, atendendo desde casos leves até graves. A cidade possuía licitação permanente de clínicas psiquiátricas, o que gerava reinternações frequentes e gastos crescentes.

Em 2022, uma reestruturação do serviço foi iniciada, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, da literatura especializada e melhores práticas em saúde mental, inspirados por experiências bem-sucedidas de outros municípios. A reformulação visou fortalecer o cuidado em liberdade, adotando estratégias para uma abordagem mais integrada e efetiva na rede de atenção psicossocial, visando a (re)inserção social dos usuários. Como resultado, o gasto com internações de longa permanência foi reduzido a zero em 2024.

A experiência destacou a importância da articulação entre serviços de saúde e demais setores da rede, o fortalecimento do cuidado territorial, promovendo um atendimento mais humanizado e alinhado com os princípios da luta antimanicomial e da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

Imagens
Palavras-chave: Cuidado, intersetorialidade, Redução de Custos em Saúde, SERVIÇOS COMUNITÁRIOS

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