Florescer com Mulheres Incríveis: convivência e redes comunitárias guiando outras rotas de cuidado em saúde mental


Autor(es): Jessica das gracas machado candido, Aline Monteiro Barone, Michelle Lima Almeida, Andreza dos Santos Mafra Martins, Mara Fonseca, Elaine Marcelina

UF/Cidade: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

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Período: Desde 09/2023

Instituição/Serviço: Centro de Convivência e Cultura da Zona Oeste Fazendo Arte

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Família/comunidade

Articulação RAPS: CAPSI João de Barro, CAPS Pellegrino, Deambulatório de Guaratiba e Deambulatório de Sepetiba

Articulação com outros setores: Educação, Cultura, Secretaria de Promoção da Mulher, Conselho Tutelar, Saúde, Organizações Comunitárias


Resumo

“Florescer com Mulheres Incríveis” representa uma estratégia coletiva de ampliação do cuidado em saúde mental territorializado e em rede, por meio do protagonismo dos saberes e fazeres das mulheres da Zona Oeste, (re)criando outras rotas e redes para um fazer em saúde comunitário. Surge do compartilhamento entre o Centro de Convivência e Cultura da Zona Oeste Fazendo Arte, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil João de Barro, CAPS Pedro Pellegrino e o projeto cultural Kasa da Marcelina – lugar de aquilombamento e valorização dos saberes ancestrais.

A partilha do cuidado entre Mulheres vêm de encontro com as demandas identificadas no cotidiano das nossas práticas, considerando as expressões da questão social e expressões de violência contra as Mulheres do Território, esvaziamento de equipamentos públicos de arte, cultura e lazer e de Proteção Social às Mulheres, assim como as barreiras de acesso pela (i)mobilidade urbana; o Florescer foi pensado para criação de uma rede de promoção de saúde, cidadania e espaço de convivência, aproximando os serviços da RAPS às redes e organizações comunitárias de Mulheres; organizado em encontros semanais, com café da manhã, roda de conversa e atividades artísticas e itinerantes nos territórios, representa o lugar da convivência na produção do cuidado, na valorização da diversidade e dos saberes populares, tendo o Território como chão de produção da vida e os saberes populares como guia na invenção das rotas cuidado necessárias para uma Saúde Mental Antimanicomial.

Vídeo

Palavras-chave: convivência, mulheridades, redes de cuidado, Território

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