Desafios e Impactos do Acolhimento Infantojuvenil no Apoio Psicossocial e na Redução de Danos em Unidade de Acolhimento


Autor(es): Ana Rocha

UF/Cidade: Alagoas – Campo Alegre

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Período: 07/2017

Instituição/Serviço: Unidade de acolhimento Luiz Mariano Neto

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Gestores ou coordenadores do serviço, Família/comunidade

Articulação com outros setores: Educação, Justiça e Assistência Social


Resumo

O artigo aborda os desafios enfrentados pela Unidade de Acolhimento Infantojuvenil (UAI) Luiz Mariano Neto no atual cenário da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil, com foco na aplicação do Projeto Terapêutico Singular (PTS). Instituídas pela Portaria nº 121 de 2012, as UAIs oferecem acolhimento a crianças e adolescentes vulneráveis, em situações de uso abusivo de álcool e outras drogas, promovendo intervenções terapêuticas e de reinserção social.

O texto destaca o desenvolvimento de ações que garantem a integridade física e mental dos acolhidos, além de oficinas profissionalizantes, como o Projeto CRIAR, que oferece atividades de marcenaria e culinária. Essas oficinas, além de promoverem geração de renda, buscam ocupar os jovens com atividades construtivas, reduzindo a atratividade das drogas e promovendo autonomia e independência. O artigo reforça a importância da articulação entre os serviços da UAI e a rede intersetorial, para garantir a reinserção social e laboral dos acolhidos. A redução de danos é apresentada como uma estratégia central, embora sua aplicação com a população infantojuvenil ainda enfrente resistências, sendo vista como uma ferramenta potente para promover mudanças de vida.

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Palavras-chave: acolhimento, Projeto Terapêutico Singular, Reabilitação Psicossocial, Redução de Danos

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