Efeitos do trabalho do Centro de Convivência e Cultura na saúde mental da população de Ouro Fino – MG


Autor(es): Rogério da Silva, Adriana Pennacchi Monteiro

UF/Cidade: Minas Gerais – Ouro Fino

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Período: 01/2024

Instituição/Serviço: Prefeitura Municipal e Diretoria Municipal de Saúde

Público: Usuários – crianças ou adolescentes, Família/comunidade, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos

Articulação RAPS: Estratégia de Saúde da Família

Articulação com outros setores: Diretoria Municipal da Educação e Cultura, Coordenadoria de Assistência Social


Resumo

Em 2023, foi implantado no município de Ouro Fino, Sul de Minas Gerais, o Centro de Convivência e Cultura da RAPS. O município possuía apenas um Ambulatório de Saúde Mental, deixando de oferecer às pessoas com transtornos mentais um espaço de interação com o convívio social. Diante deste vazio assistencial, foi realizada uma sensibilização junto ao gestor municipal e Concelho Municipal de Saúde, sobre a necessidade de um serviço que viesse preencher essa lacuna. O serviço tem como público prioritário as pessoas com transtornos mentais, mas está aberta ao público em geral, onde são oferecidos espaços de promoção à saúde, sociabilidade, produção e intervenção na cultura, por meio de oficinas de arteterapia, aprendizado, música, leitura, teatro, pintura e artesanato.

Seu objetivo é promover a saúde e autonomia dos usuários, desenvolvendo suas habilidades, visando a construção de laços sociais e a circulação dos mesmos nos espaços coletivos da cidade. O serviço articula-se com pontos da rede de saúde no território, como o Ambulatório de Saúde Mental e Estratégias de Saúde da Família, na rede intersetorial a Assistência Social, Educação e Cultura. Ainda com pouco tempo de funcionamento, o serviço vem apresentando resultados positivos, como a construção de laços familiares e sociais dos pacientes, a diminuição das crises e das internações psiquiátricas. Ainda são muitos os desafios, mas a experiência com o serviço demonstrou que o tratamento em liberdade é possível. Para os profissionais envolvidos neste processo de reabilitação e inclusão social dos usuários, se torna um momento motivador na luta antimanicomial.

Palavras-chave: autonomia, Centro de Convivência e Cultura, Convívio Social, Promoção a Saúde

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