ESPAÇO TERAPÊUTICO: Histórias de transformação


Autor(es): Lisbeth Cristina de Mendonça Lopes Almeida, Lucila Maria Americano Figueira, Mayse Itagyba Rooke, Marleidy Aparecida de Mendonça Rocha Frade e Renato Ferraz Pavanetti

UF/Cidade: São Paulo – São Luiz do Paraitinga

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Período: Desde 05/2023

Instituição/Serviço: Diretoria Municipal de Saúde

Público: Usuários – adultos, Gestores ou coordenadores do serviço, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade

Articulação RAPS: Equipe de saúde mental e equipes de Saúde da Família

Articulação com outros setores: CRAS, Escolas e Conselho Tutelar


Resumo

A presente experiência foi desenvolvida em São Luís do Paraitinga, município de 10.690 habitantes, que fica na região de Taubaté no Estado de São Paulo. O Espaço terapêutico foi gerado durante 06 anos e implantado em maio de 2023, pela Diretoria de Saúde do município, a partir da necessidade do território de ter uma estratégia de cuidado em saúde mental mais longitudinal aos usuários que demandasse cuidado intensivo. A necessidade do terrritório ficou evidenciada pela reincidência de internações psiquiátricas bem como quadros agudizados e situações de perda da funcionalidade da vida e autonomia. A evidência para o cuidado em saúde mental contínuo e permanente em grupo foi aumentando e a organização da utilização do recurso financeiro teve que ser direcionado para a destinação de um ambiente favorável as práticas de reabilitação nas oficinas terapêuticas.

Hoje ele se constitui como um serviço de reabilitação, composto por profissionais da área da equipe de saúde mental, sendo psiquiatra, psicologo, terapeuta ocupacional e assistente social, que oferta diversos dispositivos de cuidado em grupo, conforme as diferentes necessidades dos usuários. A maioria dos usuários são encaminhados pelas Unidade Básica de saúde e pela eMULTI, a partir de processo de matriciamento com as e-SFs, porém o espaço acolhe demandas espontâneas. Nesse primeiro ano de atendimento como resutlado percebemos a diminuição da necessidade de internações psiquiáticas, quaificação do manejo clínico devido ao vínculo permanente com os pacientes, e a oportunidade para o paciente de reconquistar a rotina da vida e autonomia.

Palavras-chave: Atenção Básica, centro de convivência, município pequeno porte, Oficinas Terapêuticas, Reabilitação Psicossocial

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