MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL: O SUJEITO POR TRÁS DA IN-VISIBILIDADE


Autor(es): Felipe Silva e Alexsandra Maria Pereira de Sousa Garcia, Antônio de Sousa e Silva

UF/Cidade: São Paulo – Santo André

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Período: 08/2023

Instituição/Serviço: CAPS III Praça Chile

Público: Usuários – adultos, Gestores ou coordenadores do serviço, Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Família/comunidade


Resumo

Inúmeros estudos evidenciam desafios na condução de ações para a garantia da integralidade no cuidado em saúde, sobretudo, o cotidiano de práticas na saúde mental, desta forma o matriciamento surgiu como importante ferramenta e estratégia na condução e articulação no sentido de garantir um cuidado ampliado à saúde. Assim é possível, através dessa prática com a interação dialógica entre as diferentes áreas e saberes a produção de saúde. Esta estratégia consiste num arranjo organizacional que, sobretudo, visa às dimensões do suporte técnico-pedagógico para o desenvolvimento de ações básicas de saúde para a população.

Entretanto, pontua-se como grande desafio a concretização do matriciamento em saúde mental, pois muito embora haja evidencias de sua potencialidade, tal recurso depende da disponibilidade e transformações de todos os atores envolvidos, implicando, ainda, em discussões, trocas e negociações dos diversos saberes para a construção coletiva das estratégias de cuidado singulares e pertinentes aos diversos contextos.

A experiência demonstra o matriciamento no CAPS III Adulto Praça Chile no município de Santo André/SP registrando em 18/03/2023, a partir do acolhimento do usuário S.T, 53 anos encaminhado por Unidade do território, condutas da rede de serviços desconsiderando seu processo sócio histórico, demandas de fatores étnicos, raciais e imigratórios, pois tem sua nacionalidade da República do Haiti, dificuldade no idioma Português e estava em situação de rua.

Palavras-chave: articulação de rede, matriciamenteo, população estratégica, RAPS, Saúde Mental

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