Resumo
As consequências da pandemia de COVID-19 sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, teve um potencial negativo, culminando no aumento da vulnerabilidade social. Diante desse cenário, o fortalecimento da capacidade de atenção à saúde mental da criança e adolescente, na atenção básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser prioridade. Esse esforço deve estar articulado a outras políticas de proteção social para evitar impactos negativos para a saúde mental. Surgiu em 2022 a necessidade de implantação de um espaço com o objetivo principal de oferecer atendimento multiprofissional diário para crianças e adolescentes que demandam cuidado por apresentarem sofrimento psíquico leve, bem como integrar a rede de serviços do município para atendimento dessa clientela, um local lúdico e sem médicos ou medicamentos. O problema central enfrentado era a necessidade urgente de promover o cuidado e a prevenção de doenças mentais em crianças, adolescentes vulneráveis, onde não se espera que esse público adoeça para tratá-lo, e sim busque evitar o adoecimento e a promoção da saúde mental, sanando demanda crescente desse público que chega nos diversos serviços do Município e não encontra atendimento adequado. Um fenômeno complexo e multidimensional, envolvendo dentre outros, aspectos emocionais, comportamentais e sociais.