REDE SOS: MATRICIAMENTO E INTERSETORIARIDADE NOS CUIDADOS DA DISPOSOFOBIA


Autor(es): Claudio Silva Campos, Pollianna Cavalcante Batista Pinto , Thaynara Rodrigues Queiroz Silva, Lorranny Delmonico de Sousa, Daiane Paulina de Barros, Sandra Maria Belmonte Pereira Moreira

UF/Cidade: Goiás – Goianápolis

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Período: Desde 01/2024

Instituição/Serviço: Secretaria Municipal de Saúde

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Gestores ou coordenadores do serviço, Outro

Articulação RAPS: Secretaria Municipal de Saúde, Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica

Articulação com outros setores: Conselho Tutelar, CREAS e Limpeza Urbana


Resumo

A disposofobia é uma psicopatologia caracterizada por acúmulo excessivo de objetos e/ou animais somado à dificuldade de descartar ou se desfazer desses pertences, também, conhecida como Transtorno de Acumulação. Durante o manejo ambiental domiciliar para verificação de criadouros de vetores de arboviroses em Goianápolis-GO, as equipes envolvidas constaram alguns casos de acumulação compulsiva, associados a resistência em dispor dos objetos acumulados, característicos de disposofobia.

Mediante o fato, a estratégia adotada pela Secretária Municipal de Saúde foi um matriciamento multidisciplinar e intersetorial entre equipes da Atenção Básica (AB), CAPS, Vigilância Epidemiológica, Conselho Tutelar, CREAS e Limpeza Urbana, nominada de REDE SOS, no intuito de promover diagnóstico, assistência e acompanhamento terapêutico dos casos identificados, como forma de acesso ao cuidado, promoção da saúde e qualidade de vida do indivíduo e monitoramento ambiental desses domicílios.

A ação foi dividida com seguintes passos: 1º Atenção Básica foi acionada para a atualização cadastral, gerar vínculo, diagnóstico inicial e gestão da clínica; 2º O CAPS foi direcionado para realizar avaliação, diagnóstico e construção com a AB do Projeto Terapêutico Singular – PTS; 3º CAPS e AB iniciaram a intervenção, cuidado e acompanhamento terapêutico, a Vigilância Epidemiológica o controle ambiental e o Conselho Tutelar o acompanhamento social e escolar das crianças; 4º Com a evolução do processo terapêutico a Limpeza Urbana realizou a retirada escalonada dos objetos acumulados; 5º O processo terapêutico seguiu no CAPS, e os demais cuidado, promoção da saúde e ações educativas para núcleo familiar e inspeção domiciliar periódicas realizadas por toda REDE SOS.

Palavras-chave: intersetorialidade, matriciamento, Transtorno de Acumulação

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