Ser sujeito é ser feliz: O direito à saúde integral da população LGBT e a interseccionalidade traduzidas em poesia popular


Autor(es): Maria Jucineide Lopes Borges e Luiz Valério S. da Cunha, Bruna de Jesus Oliveira, Helizânio J. de Farias Lima, João Victor de M. Gomes, Sheila Calixto da Silva

UF/Cidade: Pernambuco – Recife

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Período: 04/2024 – 06/2024

Instituição/Serviço: Diretoria de Políticas Estratégicas / SEVSAP / SES-PE

Público: Trabalhadores e trabalhadoras da RAPS, Usuários – adultos, Usuários – crianças ou adolescentes, Gestores ou coordenadores do serviço, Família/comunidade


Resumo

Este trabalho representa um diálogo entre políticas estratégicas, através de uma ação de promoção à saúde mental e defesa da atenção integral à saúde da população LGBT. Pensado inicialmente para celebrar o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia, na articulação entre as Políticas de Atenção à Saúde da População LGBT e à Saúde Mental, o cordel “Ser sujeito é ser feliz”, demonstrou a potencialidade da literatura de cordel em dialogar com a cultura popular, usando uma linguagem poética e acessível para traduzir as complexas informações científicas de forma simples e lúdica, respeitando as vivências e saberes locais. O poema reflete sobre as condições de vida e as necessidades da população LGBT, sinalizando que estas, quando associadas a uma maior vulnerabilidade e menor inserção social, são espaços férteis ao sofrimento psíquico.

O material gráfico foi distribuído de forma impressa e virtual com diversos públicos, setores e contextos, levando à reflexão sobre os problemas enfrentados pela referida população e apontando para a responsabilidade da sociedade no seu acolhimento e defesa de direitos. O cordel foi utilizado em iniciativas de promoção à saúde e educação voltadas ao público LGBT. Também foi utilizado em debates sobre temas de saúde, favorecendo as trocas de saberes e experiências. A comunicação apontou para o fato de que ninguém, de forma isolada, consegue responder aos complexos problemas que atingem a vida humana. Assim, torna-se nítida a necessidade de unir forças intra e intersetoriais, para que se possa enfrentar os problemas e avançar na sua resolutividade.

Palavras-chave: Direito à saúde, interseccionalidade, Literatura de cordel, Pessoa LGBT, Saúde Mental

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