“CAPS passado”: renascendo em potencialidades


Autor(es): Adma do Carmo de Miranda Almeida, Natielhe Fernanda da Silva e Sueleid Aparecida Aniceto Teixeira

UF/Cidade: Minas Gerais – São Miguel do Anta

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Período: Desde 05/2021

Instituição/Serviço: Centro de Atenção Psicossocial Dionisio de Paula Pinto

Público: Usuários – adultos

Articulação RAPS: Unidade Básica de Saúde; Estratégia de Saúde da Família; Serviço de Atendimento Móvel de Urgência; Centros de Atenção Psicossocial de Viçosa MG; Atenção de Urgência e Emergência; Leitos de Retaguardas; Programa de Volta para Casa

Articulação com outros setores: Secretaria Municipal de Educação e Escola; Fórum; Policia Militar Municipal; Hospital Judiciário Jorge Vaz/ PAIPJ; Conselho Tutelar; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural; Consórcio Intermunicipal para Assistência da Criança e do Adolescente; Secretaria Municipal de Cultura


Resumo

O Centro de Atenção Psicossocial Dionísio de Paula Pinto – CAPS I é composto por equipe multidisciplinar mínima de acordo com a portaria n°336/2002. Atende aos municípios de Araponga, Canaã e São Miguel do Anta, estimando quatro mil e dez pacientes assistidos. O trabalho na RAPS iniciou com as articulações a partir da demanda em que os pacientes permaneciam “manicomiados” no próprio serviço, no qual os mesmos não reconheciam suas identidades e autonomias no território, não conseguindo gerir suas demandas de vida diária. Iniciamos com o empenho de todos os profissionais junto aos gestores a “virada de chave”, sendo grande desafio trabalhar a dependência e o ganho secundário do usuário no serviço. Enfrentamos dificuldades como o estigma dos próprios profissionais da rede, na qual os “loucos” não eram da RAPS, apenas do CAPS.

Ao sensibiliza-los, surgiu um novo olhar para o usuário. Começamos a fortalecer o trabalho na rede e mostramos os grandes artistas que temos. Foi necessário, neste cenário, acolher e trabalhar a família e a sociedade em geral. Nos dias atuais, percebemos o quanto foi positivo para todos os envolvidos. Os pacientes circulam com liberdade e respeito no território, onde são os protagonistas das suas próprias histórias. A contribuição de trabalhadores, usuários, familiares e gestores públicos é de extrema importância no avanço aos desafios, considerando o usuário na sua singularidade, suas necessidades e direitos.

Vídeo

Palavras-chave: intervenção, matriciamento, Protagonismo

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